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Quero fazer um filme

O primeira longa-metragem do jovem diretor cubano Yimit Ramírez é uma aventura independente e experimental. Entre ficção e documentário, o filme pretende contar a história de um amor atípico, expondo parte da vida íntima dos dois atores principais. A Havana de hoje é a outra protagonista.

Coístas Producciones

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Havana, Cuba
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*Eu entro na sua casa sem que você saiba. Escondido debaixo da sua cama, gravo a sua vida. Você permitiria? Me deixaria fazer um filme com essas imagens? *

Assim?:

Neisy primeiro sente pânico, depois vê o que Tony filmou, este voyeur com ânimo de espião, que é exatamente como o seu pai, um conhecido agente da Segurança do Estado Cubano. Logo aceita não apenas ser filmada, mas decide filmá-lo também, concordando em documentar a vida e a relação de ambos, além da Cuba em que vivem, desfrutam e sofrem. O objetivo é fazer um filme.

Eu quero fazer um filme (QHUP – do espanhol Quiero Hacer una Película) é uma produção em nada convencional. Uma das características que a fazem especial é o dispositivo de filmagem.

Inspirada numa história real, é uma ideia metacinematográfica onde a ação dos atores segue um caminho dado pelo roteiro, com uma base argumental definida, mas sem um trama previamente construída e, portanto, aberta à improvisação.

O recurso “material encontrado” (do inglês foundfootage), como a câmara caseira nas mãos dos protagonistas, faz parte da estética documental do filme. A maneira como cada personagem fotografa a realidade, tendo a câmera como sua extensão, contribui para caracterizá-lo.

Até ao momento, temos 40% do filme já realizados e, para isso, contamos com o apoio de grandes amigos. Outras pessoas, como o Mr. Obama em sua recente visita à Cuba, também participaram, de forma anônima ou inconsciente, do material que já está produzido.

Contudo, ainda precisamos de apoio para terminá-lo. Você também pode ser um apoiador e tornar-se um produtor associado e até um dos personagens do QHUP. As portas estão abertas e você ainda pode participar dessa aventura. Junte-se a nós, entre, olhe. Seja também um voyerista e ganhe a sua recompensa.

Com esta campanha no Verkami e o seu valioso apoio, o nosso sonho de jovens criadores que apostam na independência pode ser realizado.

Somos “coístas”, praticantes do “coísmo”, uma filosofia de trabalho que nasce da defesa da nossa independência, da nossa amizade e da necessidade conjunta de fazer cinema.

COprotagonista y COroteirista y COfotógrafa y COamiga

Sou Neysi Alpízar. Tenho 30 anos e quero fazer este filme.

Nasci em Sancti Spiritus, no centro de Cuba. O primeiro ator que conheci na minha vida foi o Tony Alonso Ramírez. Foi também o primeiro com quem atuei, quando avaliavam as nossas aptidões de comediantes, necessárias para entrar no Instituto Superior de Arte (ISA), em 2008.

Formei-me em atuação em 2014 e, mesmo Tony não havendo sido aprovado para entrar no ISA, construímos uma amizade, e o nosso amor continua crescendo. (Pode ser que no meio desta campanha a gente faça, diante dos outros “coistas”, um anúncio importante para a nossa amizade).

Trabalho com teatro desde 2012, sempre em prestigiosas companhias. Ao cinema cheguei há quase um ano, atuando no curta-metragem La cabeza debajo del água, de Violena Ampudia, uma jovem diretora cubana. Pela minha participação, ganhei o prêmio de atuação feminina na Mostra Jovem 2016.

Desde então, foram muitas as aventuras independentes com diretores consagrados, como Kiki Alvarez y Juan Carlmo Cremata; e com jovens como Alejandro Halley e Marcos Diaz - nomes que a partir de agora recomendo que sigam.

Considero-me acima de tudo uma intérprete, muito interessada em viver os processos. Este é o primeiro roteiro que faço, e ele não é nada convencional.

Coprotagonista, COroteirista, COfotógrafo e COamigo

Eu sou Tony Alonso Ramirez, tenho 26 anos e quero fazer este filme.

Não fui aprovado para entrar no ISA em 2008, mas agradeço ter me apresentado para as provas de avaliação, pois foi a primeira vez em que olhei uma atriz nos olhos - a Neysi, que já contou o resto da história e até anunciou a possibilidade de darmos uma notícia juntos aos coístas (com certeza, seguindo os papéis que assumimos em nossa relação de amizade, vai caber-me a mim dar a tal notícia).

Completei a minha formação como ator nos palcos, atuando. Fiz transformismo interpretando Mila Kaos, o que me permitiu sobreviver e contribuir para a visibilidade da cultura gay em Cuba. Além disso, fiz diversos cursos de atuação, pantomima e expressão corporal em Cuba, Bolívia e Suíça.

Carlos Díaz e o seu grupo de teatro El Público contribuíram para a minha constante aparição nos palcos cubanos, enquanto com os diretores Alain Destandeau e José Antonio Alonso, tive uma experiencia riquíssima em França.

Ao cinema cheguei em 2011 com Camioneiro, um curta-metragem sobre o bullying homofóbico nas escola cubanas. Ganhei prêmios e a imensa satisfação de ter contribuído para a discussão desse tema que em nosso país está marcado pelo silêncio. Por isso mesmo, a minha aparição de 10 segundos em A partida não é casual. O diretor e produtor espanhol Antonio Hens gravou a minha interpretação de Mila Kaos para o cinema cubano independente.

Adoro fotografia.

Nessa equipe, somos três Ramírez de família diferentes. Mas juntos formamos a família dos coístas.

COpersonagem, COroteirista, COamigo e DIRETOR

Sou Yimit Ramírez González, tenho 33 anos e quero fazer este filme.

O meu nascimento no povoado de San Antonio de los Baños quase coincide com o da Escola Internacional de Cinema e Televisão (EICTV). Depois de seis tentativas, consegui entrar naquele Paraíso com que sonhava desde criança para cursar a especialidade Direção de Ficção.

Não sei se tenho sido o estudante mais perseverante de todos, contudo nunca me detive nas minhas tentativas de fazer cinema. Enquanto criava curtas-metragens de animação, ficção e documentário, terminei os meus estudos na Academia de Belas Artes de “San Alejandro” em 2005 e me formei no Instituto Superior de Desenho (ISDi) em 2011.

Tenho feito vídeoarte, gravuras, esculturas, instalações e tudo o que serve para dar forma a uma ideia, com a intenção de me expressar.

Possível personagem, COamiga e PRODUTORA.

Sou Camelia Farfán, tenho 30 anos e quero fazer este filme.

Não nasci num dia especial para o cinema, mas o cinema marcou a minha vida. Aos 3 anos, comecei a sofrer de pânico de bonecas por ver Chucky (Boneca Diabólica) durante a madrugada. Então, tive o meu primeiro pesadelo e a partir dele fiz a minha primeira história. Está claro que em QHUP nada é proibido, apenas as bonecas. As 15 anos, de férias em Havana, vi pela primeira vez uma filmagem de cinema, que quase me fez perder o trem de volta a Camaguey. Nesse momento, eu disse à minha mãe: vou ser cineasta. E se tem alguma coisa que me define é a teimosia.

Sou uma materialista espiritual. Faço cinema e, sobretudo, atuo como produtora porque gosto de pessoas e de ver como as coisas tomam forma. Desde os 16 anos até agora, produzi vídeos, obras teatrais, instalações, modelagem artística, uns 30 curtas-metragens, entre documentários e ficções, e alguns longas.

Neste momento encontro-me numa viagem interior para mudar certos modelos de comportamento.

Possível personagem, COamiga e EDITORA.

Sou Mariale Briganti, tenho 32 anos e quero fazer este filme. Soy Mariale Briganti.

Nasci em Montería, uma pequena cidade conservadora na savana costeira do norte da Colômbia. Como menina, percebi uma tendência para ser canhota e, já no Jardim de Infância, corrigi-me – penso que talvez por isso eu tenha me tornado uma adulta de esquerda.

Vivi em Barquilla durante 7 anos e, depois, 5 anos em Cuba. Sinto que se alguma palavra me define, mais do que canhota, é caribenha.

Filha única, crente, canceriana, gruppie, yogui, happy.

Estudei fotografia, mas deixei-a quando desapareceu o laboratório. Graduei-me em Comunicação Social e acredito no cinema como ato comunicativo. Estudei montagem e edito porque gosto de pôr as coisas em ordem e encontrar-lhes sentido.

Conheci James Cameron muito antes de Andrei Tarkovski, hoje não me emociono mais com nenhum dos dois. Sou tão fã de Nuri Blige Ceylan como de Marc Jacobs ou de Donata Wenders, mais do que do seu esposo Win.

De onde venho, fazer filmes não é uma profissão, por isso não sei de onde me veio esta ideia. Sim, sei que não quis fazê-lo desde sempre e que talvez não queira fazê-lo para sempre, mas por enquanto o cinema e este projeto são prioridade para mim.

Possível personagem, COamiga, COCommunity Manager e ASSESSORA DE IMPRENSA.

Sou Marta Ramírez., tenho 40 anos e quero fazer este filme.

Nasci no dia da fundação do ICAIC, onde o meu pai se encarregava não de fazer cinema mas de divulgá-lo no exterior. Como para Yimit, a EICTV também foi para mim um tipo de Paraíso que eu não deixo que me abandone.

Às vezes penso que sou uma cineasta frustrada, mas amo fazer o hardnews tanto quanto os meus Martazos – espécie de jornalismo gonzo -, a comunicação estratégica, as redes sociais e todas as novidades pelas quais eu venha a me apaixonar.

Apesar d a péssima internet cubana, fiz duas campanhas bem-sucedidas de crowdfounding no Verkami para a realização dos álbuns Antes que o Proibam, de Jorgito Kamankola, e BandaAncha, de Yissy Garcia. Em cinema, eu já havia ajudado, de alguma forma, a vários amigxs realizadorxs, mas essa é de fato a minha primeira experiência.

Trabalho na La Marca , um estúdio de tatuagens, galeria e espaço cultural que adoro, e sou assessora de comunicação da Mostra Jovem, evento anual dedicado à produção cinematográfica independente dos jovens cubanos.

Sou feminista radical. Escrevo com um “x” para incluir a todxs xs excluídxs.

Realizar um filme com o mínimo de profissionais de produção é uma corrida cheia de obstáculos e praticamente impossível de realizar em Cuba.

Nosso país produz anualmente pelo Instituto de Cinema (ICAIC) apenas um ou dois longa-metragens de ficção. Seus cineastas vêm se reunido há três anos para conseguir aprovar uma lei que favoreça a produção nacional e garanta fundos democráticos. Entretanto, o cinema independente é a nossa única esperança de fazer o que amamos e fazer ouvir a nossa voz.

Neste contexto de múltiplas e valiosas vozes, QHUP destaca-se pela sua maneira de contar a história sem roteiro prévio e pelo propósito de documentar a vida da Havana atual. Por isso, não nos é possível apelar para modelos de produção habituais ou tradicionais da cinematografia independente cubana. A lógica do laboratório e dos fundos de financiamento é incompatível com os tempos e o processo vivo de QHUP.

Por isso decidimos fazer este filme segundo a filosofia coísta.

Contamos com a sua ajuda para que QHUP e o seu modelo pouco convencional de produção de cinema independente também seja possível, pois queremos contar histórias desconhecidas ao mesmo tempo em que queremos encontrar novas maneiras de contá-las.

Já conseguimos rodar 40% do filme. No entanto, o material gravado não é suficiente para concluir o projeto. É aí que entra você.

Nossos dois objetivos são os seguintes:

• O valor de 8.000€ será usado para terminar as filmagens, oferecendo à equipe condições dignas de filmagem, pagando pelo equipamento, pela alimentação e transporte, além de custear as recompensas para os apoiadores.

• Atingindo este objetivo em menos de 40 dias, nos propomos a um segundo objetivo, que é chegar aos 12.000€ para fazer frente aos gastos com edição e pós-produção de imagem.

Caricaturas QHUP

• As recompensas destinadas às redes sociais serão entregues o mais rápido possível.

• As demais têm entrega prevista para quando estiver concluído o crowfunding. A forma de fazer a entrega das recompensas materiais depende do lugar onde vive cada apoiador. Aqueles que estão pertinho nós, as receberão de nossas mãos; os que estão mais longe deverão recebê-las pelo correio.

• As chamadas por IMO, a festa de fim de rodagem e o fim de semana em Havana dependem de uma combinação entre os apoiadores e os coístas, que será feita posteriormente.

• As demais recompensas (crédito, DVD e código) serão entregues quando o filme estiver concluído.

Qualquer esclarecimento que o apoiador necessitar com relação às recompensas, poderá entrar em contato conosco via email, Facebook ou Twitter.

Sim, através dos jogos que oferecemos.

Até ao momento, criamos dois jogos e ambos consistem na produção de um vídeo. Um júri formado por 6 coístas vai eleger os 5 vídeos mais criativos e melhor editados para fazer parte do filme. O restante poderá ou não ser utilizado em QHUP, mas não garantimos


Selfie QHUP: selecione uma locação e crie uma ação cuja deixa, que deve ser dita enquanto você olha para a câmara, é a seguinte: “sou fulano de tal e quero fazer este filme”. Depois, publique nas redes sociais com a etiqueta @QHUPelicula e as hashtags #QHUP e #SelfieQHUP.

Primeiro participante #SelfieQHUP:

Sou voyeur, e daí?: selecione a pessoa ou as pessoas que você pretende filmar. Escolha um esconderijo. Grave às escondidas cenas da vida dela(s). Depois, saia do esconderijo e revele o seu propósito. Faça com ela(s) uma entrevista surpresa. Peça que diga(m) para a câmera o seguinte: “Eu quero fazer este filme”. Depois, é só publicar nas redes sociais com a etiqueta @QHUPelicula e as hashtags #QHUP e #SelfieQHUP.

Primeiro participante #SoyVoyeurYQué:

Lembre-se que as redes sociais têm regras que censuram conteúdos sexuais explícitos e o erotismo. Se o seu vídeo não estiver de acordo com isso, você poderá enviá-lo para o email [email protected] . Nós não censuramos.

Compartilhe nas redes o nosso projeto. Para que QHUP tenha a máxima difusão, o nosso principal aliado é você.

SOMOS ESPECIALMENTE GRATOS A TODOS E A TODAS QUE NOS APOIARAM ANTES MESMO DE CHEGARMOS ATÉ O PROJETO DE CROWDFUNDING:

Raymel Casamayor / Juan Carlos Ortega / Claudia Claremi / David Beltrán / Pablo Ascanio / Homer Mora / Matteo Faccenda

Obrigado Tradução Português feita por: Lara Sousa y Nina Rodrigues

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6 comments

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  • Coístas Producciones

    Coístas Producciones
    Author

    over 8 years

    Muy fácil Salomé! De hecho Verkami es una página española. Si quieres apoyar hay muchas formas. Leete las recompensas y aportas lo que puedas y quieras. Gracias

  • SALOMÉ RODRIGUEZ GONZÁLEZ

    SALOMÉ RODRIGUEZ GONZÁLEZ

    over 8 years

    ¿como se puede participar desde España, gracias

  • Coístas Producciones

    Coístas Producciones
    Author

    over 8 years

    Ya tienes tu caricatura!!! GRACIAS!!

  • Odette Cruz Dominguez

    Odette Cruz Dominguez

    over 8 years

    Aporte 20 y no se como hacer la caricatura

  • Coístas Producciones

    Coístas Producciones
    Author

    over 8 years

    Hola Wilmer,

    No. Para que te hagan una caricatura debes aportar a partir de 10€. La primera recompensa es esa. Igual puedes jugar, eso es gratis, jeje. De los videos de juego, seleccionaremos 5 que quedarán en la edición final de la peli. Seguimos en contacto!!! Espero QUIERAS tu caricatura ;) Un abrazo de todos los coístas de QHUP!

  • Wilmer

    Wilmer

    over 8 years

    ¿Para que me hagan una caricatura debo antes hacer los vídeos?

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